Segurança na operação de pórtico rolante: normas e boas práticas

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Conheça as normas para pórtico rolante, entenda as boas práticas de operação e descubra como garantir segurança e eficiência no uso desse equipamento.

A movimentação de cargas pesadas em indústrias, portos e centros logísticos exige equipamentos robustos e eficientes.

 Nesse cenário, o pórtico rolante se tornou indispensável, oferecendo praticidade e segurança para levantar e deslocar materiais de grande porte. 

No entanto, como qualquer máquina de alta capacidade, a operação desse equipamento exige atenção às normas e boas práticas de segurança.

Um acidente envolvendo pórtico rolante pode gerar sérios riscos aos trabalhadores, além de prejuízos financeiros e danos ao patrimônio. 

Por isso, é essencial que operadores e gestores estejam familiarizados com as normas para pórtico rolante e adotem procedimentos que garantam uma utilização segura e eficiente.

Neste artigo, vamos detalhar o que é um pórtico rolante, as principais diferenças em relação à ponte rolante, as normas que regem sua operação e as boas práticas que devem ser seguidas para assegurar um ambiente de trabalho confiável.

O que é um pórtico rolante

O pórtico rolante é um equipamento de elevação e movimentação de cargas que se desloca sobre trilhos instalados no chão. Sua estrutura lembra um portal, com colunas laterais que sustentam uma viga principal, onde se encontra o sistema de içamento.

Esse tipo de equipamento é muito utilizado em áreas externas ou locais onde não há possibilidade de instalar uma ponte rolante suspensa. Por isso, é comum em pátios industriais, portos, construções civis e operações logísticas.

Quando se fala em pórtico rolante x ponte rolante, a diferença básica está no deslocamento:

  • O pórtico rolante se apoia no solo, com rodagem em trilhos instalados no chão.
  • A ponte rolante é suspensa, apoiando-se em vigas ou estruturas elevadas.

Ambos cumprem a mesma função de movimentar cargas pesadas, mas cada modelo é indicado para situações específicas.

Normas para pórtico rolante

No Brasil, a operação de pórticos e pontes rolantes é regida por normas técnicas que têm como objetivo padronizar a fabricação, instalação e uso seguro desses equipamentos. Entre as principais, destacam-se:

  • ABNT NBR 8400 – Estabelece critérios para cálculo e dimensionamento de equipamentos de movimentação de carga, como pórticos e pontes rolantes.
  • ABNT NBR 10088 – Define requisitos específicos para pontes e pórticos rolantes, abrangendo aspectos de segurança e desempenho.
  • NR-11 (Norma Regulamentadora 11) – Trata do transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, com diretrizes obrigatórias para operação segura.
  • FEM (Fédération Européenne de la Manutention) – Conjunto de normas internacionais que complementam os critérios da ABNT e servem como referência para fabricantes e operadores.

Seguir essas normas garante não apenas a segurança da operação, mas também a conformidade legal da empresa e a redução de riscos trabalhistas.

Boas práticas na operação de pórtico rolante

Além de atender às normas regulamentadoras, é essencial adotar boas práticas de operação que aumentam a segurança e a vida útil do equipamento. Veja as principais:

1. Capacitação dos operadores

Somente profissionais treinados e autorizados devem operar um pórtico rolante. O treinamento deve abranger tanto a parte teórica (conhecimento das normas e do funcionamento) quanto a prática (manuseio seguro do equipamento).

2. Inspeções e manutenções regulares

Antes de cada uso, o operador deve realizar uma inspeção visual, verificando cabos, ganchos, trilhos e sistemas de freio. Além disso, inspeções técnicas periódicas devem ser realizadas por equipes especializadas, garantindo o cumprimento das normas de segurança.

3. Limites de carga

Nunca ultrapassar a capacidade máxima indicada pelo fabricante. O excesso de peso compromete a estrutura e aumenta os riscos de acidentes.

4. Área de operação isolada

Durante a movimentação de cargas, a área deve ser isolada para evitar a circulação de pessoas. Nenhum trabalhador deve permanecer sob cargas suspensas.

5. Comunicação e sinalização

O operador deve manter comunicação constante com a equipe de apoio, utilizando sinais padronizados ou dispositivos eletrônicos para evitar falhas de coordenação.

6. Registros de manutenção e testes de carga

Todas as intervenções de manutenção, reparos e testes de carga devem ser documentados. Esse histórico é fundamental para rastrear falhas e comprovar a conformidade com as normas.

A importância da manutenção preventiva

O bom funcionamento de um pórtico rolante depende de um programa de manutenção preventiva eficiente. Essa prática evita falhas inesperadas, reduz custos com reparos emergenciais e prolonga a vida útil do equipamento.

A manutenção deve incluir:

  • Lubrificação de componentes móveis;
  • Ajuste de cabos e correntes;
  • Verificação dos sistemas elétricos e mecânicos;
  • Ensaios de carga para garantir a resistência estrutural.

Além disso, contar com um parceiro especializado em reformas e adequações garante que o equipamento esteja sempre alinhado às normas técnicas.

Caproject: referência em pórtico rolante em São Paulo

A operação de um pórtico rolante exige atenção redobrada à segurança. Seguir as normas para pórtico rolante e adotar boas práticas operacionais são medidas fundamentais para proteger trabalhadores, evitar acidentes e garantir a eficiência das operações.

Saber exatamente o que é um pórtico rolante e as diferenças em relação à ponte rolante ajuda na escolha do equipamento ideal para cada aplicação. Já a manutenção preventiva e os testes de carga asseguram que o equipamento esteja sempre em condições ideais de uso.

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